Reunião do bom dia em uma empresa qualquer de Campina Grande - PB.
Gerente:
- Gostaria de informar a todos os funcionários, que no próximo sábado (15/11 - Feriado Nacional referente à Proclamação da República), nossa loja funcionária com carga horária normal. Todos as empresas fizeram um acordo com o Sindicato dos Comerciários para que não seja cobrada multa por funcionamento, como também para que a jornada de trabalho não seja contabilizada como hora extra. Decidimos fazer isso, levando em consideração a atual crise financeira que está afetando todo o comércio. A diretoria agradece a compreensão de todos.
Reunião finalizada todos os funcionários saem da sala sem sequer questionar o fato de trabalharem em um feriado sem receber hora extra e sem ter direito a um dia de folga. É importante lembrar que na mesma reunião foi mencionado que prováveis demissões poderão acontecer caso a crise não seja solucionada. Quem questionaria? Mais uma vez empresas utilizam-se de ameaças para explorar seus funcionários, e o velho ditado reina imperioso: "manda quem pode, obedece quem tem juízo".
E o sindicato? A quem defende? A quem fiscaliza? Minha impressão é que deixou de ser órgão de fiscalização dos direitos dos trabalhadores e passou a ser instrumento de troca de favores "inocentes" entre seus dirigentes e empresários.
Viva o trabalhador brasileiro!